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Salvaterra Do Extremo
Salvaterra do Extremo
Situada junto da fronteira com Espanha e de origem muito antiga, Salvaterra do Extremo foi um reduto fortificado pelos romanos e pelos árabes. Seria, posteriormente, sobre estas ruínas que D. Afonso Henriques mandaria construir o castelo.
D. Sancho II atribui-lhe, em 1229, foral.
Existiu como concelho até 1855, altura em que foi anexada ao concelho de Idanha-a-Nova.
Das regalias municipais de outros tempos, conserva como testemunho, o pelourinho pois, do seu castelo e fortaleza já nada existe.Relativamente à actividade económica da vila, encontram-se documentos alusivos à exploração mineira (volfrâmio, chumbo, estanho e ouro) mas actualmente esta indústria deu lugar à pastorícia, agricultura de subsistência e ao comércio.À semelhança de Monfortinho, Salvaterra do Extremo tem como padroeira Nossa Senhora da Consolação e na 2ª feira de Páscoa e desde 1905 realiza o tradicional bodo, festa de abundância e alegria, em sequência de uma promessa ancestral (de Nossa Senhora proteger as searas de uma violenta praga de gafanhotos). Após a missa e procissão, centenas de habitantes e espanhóis confraternizam no recinto do bodo, onde são servidos, gratuitamente, pratos típicos de borrego e vinho à descrição.Toda esta freguesia tem um encanto especial. As pessoas são afáveis e hospitaleiras, pelas ruas encontramos pequenas maravilhas como: a casa dos Sardões, o poço em forma de meia lua, a Casa da Câmara e a torre sineira, as casas típicas de xisto, as cegonhas no campanário e as interessantes pocilgas de granito em forma cilíndrica. Não perca ainda a oportunidade de efectuar um passeio pedestre pelas fragas do Erges e pela calçada romana próxima da praia fluvial e das azenhas.
D. Sancho II atribui-lhe, em 1229, foral.
Existiu como concelho até 1855, altura em que foi anexada ao concelho de Idanha-a-Nova.
Das regalias municipais de outros tempos, conserva como testemunho, o pelourinho pois, do seu castelo e fortaleza já nada existe.Relativamente à actividade económica da vila, encontram-se documentos alusivos à exploração mineira (volfrâmio, chumbo, estanho e ouro) mas actualmente esta indústria deu lugar à pastorícia, agricultura de subsistência e ao comércio.À semelhança de Monfortinho, Salvaterra do Extremo tem como padroeira Nossa Senhora da Consolação e na 2ª feira de Páscoa e desde 1905 realiza o tradicional bodo, festa de abundância e alegria, em sequência de uma promessa ancestral (de Nossa Senhora proteger as searas de uma violenta praga de gafanhotos). Após a missa e procissão, centenas de habitantes e espanhóis confraternizam no recinto do bodo, onde são servidos, gratuitamente, pratos típicos de borrego e vinho à descrição.Toda esta freguesia tem um encanto especial. As pessoas são afáveis e hospitaleiras, pelas ruas encontramos pequenas maravilhas como: a casa dos Sardões, o poço em forma de meia lua, a Casa da Câmara e a torre sineira, as casas típicas de xisto, as cegonhas no campanário e as interessantes pocilgas de granito em forma cilíndrica. Não perca ainda a oportunidade de efectuar um passeio pedestre pelas fragas do Erges e pela calçada romana próxima da praia fluvial e das azenhas.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Hotel de palha abre em Salvaterra do Extremo
O primeiro hotel de Portugal construído em palha vai ser instalado no concelho de Idanha-a-Nova. Aquela estrutura resulta de investimento privado, vai funcionar em Salvaterra do Extremo e terá cerca de 30 quartos.
A freguesia de Salvaterra do Extremo, em Idanha-a-Nova, vai acolher o primeiro hotel, construído em palha. O Hotel Rural Sítio do Calvário, de quatro estrelas, resulta de investidores privados (Paulo Lopes, Carlos Rascão, Anabela Elias e Isabel Lopes), com ligações à região, e surge numa lógica de sustentabilidade ambiental em que a poupança de energia surge como aspecto importante.
Paulo Lopes, em representação da empresa Salvatur, e Armindo Jacinto, vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, confirmaram isso mesmo ao Reconquista. “O projecto já foi aprovado no Turismo de Portugal e já deu entrada na autarquia”, disse o autarca. O investimento será de cerca de dois milhões de euros.
O Hotel, desenhado pelo arquitecto Teixeira Pinto, vai entrar dentro dos Programas de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere) e tudo indica que o processo possa avançar no decorrer deste ano. “O objectivo é que a construção se inicie em Janeiro de 2010, para que em Novembro esteja a funcionar”, explica Paulo Lopes.
O empresário adianta que o hotel tem duas áreas distintas. Uma para os hóspedes, onde surgem diferentes comodidades, como piscinas interiores e exteriores aquecidas, jacuzzi e espaços de lazer. E outra aberta à comunidade, onde vai ser criado um centro de actividades, com bar, esplanada e um salão com capacidade para 270 pessoas. Promoveremos também a práticas de diversas modalidades”.
O Hotel ocupará uma área de 90 mil metros quadrados, será dividido em vários edifícios, e terá cerca de 30 quartos. É nesses 90 mil metros quadrados que serão instalados outros serviços, já que a construção física das estruturas não ocupará todo o terreno. “Faremos um circuito de manutenção e teremos uma área reservada ao campismo, a qual pode acolher escuteiros, escolas ou outras entidades”, justifica Paulo Lopes.
Na sua construção, em vez dos tradicionais tijolos, vão utilizar-se entre outros materiais, blocos de palha, pedra cortiça, madeira, argila e outros produtos. Paulo Lopes explica que “neste momento, devido ao clima, está fazer-se um estudo sobre os materiais a utilizar”.
Armindo jacinto lembra que “o objectivo é que a construção seja feita de modo a que a sustentabilidade ambiental seja acompanhada da vertente económica. Ou seja, a ideia é que os custos de construção sejam baixos e que as obras não demorem muito tempo”, explica Armindo Jacinto.
Idanha com prémio
O autarca revela que no concelho de Idanha-a-Nova estão “a concentrar-se um conjunto de saberes relacionados com a sustentabilidade ambiental, para que possamos fazer desta área uma actividade económica. A ideia não é só aplicar os nossos conhecimentos em Idanha-a-Nova, mas também exportá-los para fora. Isso já se verifica com a organização do Boom Festival, ou com a instalação de um centro das Nações Unidas em Idanha-a-Nova com vista à criação de soluções amigas do ambiente nas áreas da construção ou tratamento de energia, por exemplo”.
A construção daquele hotel no Concelho vem ao encontro das preocupações ambientais defendidas pela autarquia de Idanha-a-Nova e que recentemente foi distinguido como o Concelho mais Ecológico do País. “Entre vários critérios, destaca-se o consumo de energia. Esta distinção vai ao encontro da nossa estratégia”, assegura.
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